Adendo ao último JC Foz 2


14062019 0733 Notas de Esclarecimento (Para quem escrevo?)

Bom dia. Este trabalho que estou desenvolvendo, com visitas, informativos, livros e que me trouxe aqui neste momento. Esse trabalho é fruto da vitória de Bolsonaro, sem o que, isso não estaria acontecendo. Em nossa cidade ele teve 70% dos votos. Não conseguiria fazer o mesmo trabalho, falando de economia capitalista, se ao invés de Bolsonaro, Haddad tivesse tido os 70% dos votos e os outros 30% fossem pessoas comuns sem expressão política. De fato, 30% que apoiaram Haddad, são as lideranças da cidade no meio político. Também são atuantes no meio universitário, nos meios de comunicação e, nos monopólios. Creio que não esteja dizendo nenhuma inverdade. É verdade também, que surgiram alguns tipos de “direita”, uma mais enfática em defender o Presidente da República, outra mais conciliatória com o poder e outra, que se coloca como o “advogado do diabo”. Elas devem se equacionar, para sobreviver na política, considerando o tamanho do inimigo!
Nesse sentido, o que tenho em mente com esse trabalho é chamar o comerciante em geral, para incluí-lo na política e construir um programa de ação da “direita” com vistas a uma defesa do capitalismo no município. Daqui há alguns meses haverá uma eleição municipal. Isso é prioridade para o momento político. Outra prioridade é encontrar e formar pessoas capazes de atuar na câmara municipal e quiçá prefeitura, no âmbito dessa “nova direita”. A importância do comerciante, é crucial para decidir sobre programas econômicos, no sentido mesmo de “democracia econômica”, sem o que, a circunstância atual, poderia parecer satisfatória. E sabemos que não é!
Pode parecer arrogância quando digo que é preciso “incluir o comerciante na política”. Ora, ele sempre esteve “incluído”, através dos seus “representantes”. No livro um, do Jornal do Comércio Foz, faço menção a isso e mostro, com relatos deles mesmos em seu veículo de comunicação, que apesar das “boas intenções” de suas representações, nada acontece de substancial. Nada aconteceu, de bom! As medidas que tomam, elas são aparentes e não eficientes, é como se pintassem um muro para torna-lo mais aceitável. Assim, a participação do comerciante na política até agora, fica a cargo de uma representação que tende a se envolver no meio político, obviamente se descaracterizando a si mesma, quando o meio político tem planos de um capitalismo, que não é o mesmo praticado pelos comerciantes. (Fortalecimento do Estado etc.).

Meu interesse imediato nisso, é criar um Jornal do Comércio, com a voz do Comércio ou, melhor dizendo, com a voz do Capitalismo das cidades médias. No livro um do JC Foz, exponho algumas formas desse, digamos, “novo capitalismo”, nas cidades médias, em meio às corporações estatais, mistas e privadas, de alcance nacional. Ou seja, o que é preciso que o capitalismo nas cidades médias faça, para sair da situação em que foi colocado. Nesses dias, um destes empresários antigos, dizia que a situação era tão grave (falta de capital circulante), que ele pensava em termos, de conseguir manter a porta aberta, por mais um ano .... Pois bem, esse é um interesse imediato que se soma a outro de inserção de um “programa de desenvolvimento capitalista” no meio político regional. Ontem, o vereador Brayner, pastor da Igreja Universal, comentava sobre um projeto para averiguação e uso dos diversos galpões “abandonados” na cidade. Já havia escrito sobre isso anos atrás e, até agora, quando um vereador se atenta para o caso. Da mesma forma, é a questão do capitalismo aqui e agora nesta cidade e que, desta feita, pode chegar ao poder, nos próximos meses.
Outro interesse e o mesmo, é criar um ambiente cultural apropriado a esses temas: capitalismo nas cidades médias, capitalismo no mundo, perspectivas do capitalismo local e democracia ocidental. Minha primeira ideia possível, foi a criação de um livreto para veicular temas diferenciados do que ocorre comumente, esperando que o Jornal do Comércio <<apareça>> e seja assumido por pessoas que tenham o que dizer, no contexto de uma democracia econômica e de um capitalismo sem a interferência, ou interferência mínima do Estado nos negócios privados, desde a “lógica dos impostos”, à legislação trabalhista; desde o espaço geográfico na cidade e os “aluguéis”, quando, quem oferece o emprego é o capitalista e quem manipula as relações de trabalho e, a “folha de pagamentos”, é o meio político.
Dia desses me coloquei em uma situação desagradável no escritório de um advogado influente no meio corporativo estatal e que fez uma leitura de um parágrafo do Livro 2 do JC Foz, do segundo capítulo, onde não fui muito feliz em expor os argumentos; por falta de espaço e por não entrar no mérito da questão sobre os “signos” que cada termo carrega o que dificulta a leitura (John Poinsot: Tractatus de Signis), e que aquele parágrafo, estava no contexto de algo maior e que se referia aos modos de interpretação da leitura, na relação com o “horizonte de conhecimento do leitor”. Ou seja, para se ler é necessária imaginação, para se ter imaginação é necessário ter lido grandes obras. Quando um advogado, com seu linguajar, “empostado”, técnico (ver a criação do Código Civil em 1901/30), se defronta com leituras que “misturam” os quatro discursos de Aristóteles, neste caso, como forma de expressar um contexto de interpretação, do próprio contexto ..., ele entra em estado de choque cultural. E se socorre criando uma mudança aparente de lugar de um corpo quando se altera o ponto de observação, ou seja, uma “paralaxe cognitiva”.
De outra, com relação ao livro e não ao JC Foz, que se pretende (...), o livro é uma sondagem cultural, para arrebanhar colaboradores para o JC Foz. Desta forma, cada livro tem assuntos específicos para o “grande artigo”, com 50 páginas. O que daria um discurso de uma hora. Os argumentos vão desde os elementares aos mais complexos, na maioria das vezes para constar que eles existem. (Por quanto tempo as pessoas ignoraram o Foro de s. Paulo?). Creio que isso seja uma questão de honestidade, com o que se escreve, quando não se omite assuntos que se sabe, não sejam do alcance da maioria dos leitores, pois que, isso sim, a omissão, se configuraria em uma arrogância pueril!

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