A Grande Traição Brasileira II


Economia Falida por Princípio Moral




2ª. Parte

Quando tento definir a economia nacional vejo que ela tem algumas “faces” bem definidas. Uma delas, é aquela a que os “economistas” costumam se referir, quando falam sobre “mercados internacionais” outra, a face da economia nos municípios. Coloquei aspas nesses três termos, porque tudo   isso, existe por se definir – por ter uma forma sempre lapidada ou corrompida. Esses termos permanecem como formas de argumentos; símbolos de algo que tentam representar, ao sistema econômico e a categoria profissional, que circunda esse meio de onde pouquíssimos deles, se mostram capazes de se libertarem de si mesmos e continuam falastrões. Esses termos são usados, “pelo sistema de comunicações”, para que a economia se margeie por isso, quando se substancializa no papel moeda ou equivalente. A feitiçaria ou magia, aconteceu! Pode ser feitiçaria ou magia dependendo das bases em que isso acontece. Uma excelente síntese das “bases”, está no post de entrada. E se isso, tem bases insubstanciais, a economia o será igualmente sujeita a intempéries. Portanto, a categoria dos economistas nem é tão profissional assim. E talvez não possa sê-lo. Ou talvez o sejam, como são os cientistas, que descobrem grandes fórmulas e que não são aplicáveis à realidade.
Ora, o efeito <<simbólico>> quando Bolsonaro se “alia” aos EUA e também a União Européia, significa um retorno à economia Ocidental e não, a Oriental. E esse é o maior significado representado pelo termo “aliado, aliança, cooperação, etc.”. Mas tudo isso são <<formas>> que ainda terão que acontecer, na transação de mercadorias, serviços e, impostos. Onde podemos concluir que os governos (dos países) deram um <<sinal>> positivo, com relação aos encargos, nada mais.
O governo Bolsonaro também, se colocou como “presidente” do Mercosul, o que pode significar ou, que dá ensejo a negociações em América Latina, no entanto, sabemos que grande parte dos países de América Latina sofrem fortíssimas influências econômicas Orientais, desde o governo populista de FHC a Temer Et cetera.
A essa face da economia, chamo de MACRO, que responde e corresponde à economia Nacional, no círculo dos produtores do campo, quando foi dito que o Brasil é eminentemente agrícola e isso, diria que a <<forma>>, sugere exatamente isso, mas a realidade econômica, vendo pela na face dos municípios ou, mais apropriadamente, Aldeias, não é tão agrícola assim. Há casos em que a economia da Aldeia, ela se considera, turística, até como fruto de uma árvore trazida desde a “determinação” agrícola. E também, é considerada turística, aos olhos daqueles que praticam essa economia e não, aos olhos da totalidade da Aldeia. De outra forma, o que interessa à Aldeia se, o senhor Maggi está produzindo “lesmas em gigantescos aquários, com água dessalinizada? ”.
Distinguida essas duas faces fundamentais da economia: a macroeconomia e a economia na aldeia, podemos seguir adiante. Afinal, esse modelo de economia, praticado no Brasil, desde FHC com a “quebra dos bancos estatais”, “quebra do parque industrial brasileiro”, o “mercado chinês”, a <<invenção oportuna>> dos “parques tecnológicos” (e, equivalentes na saúde, odontologia, cursos universitários da antiga escola técnica Universal), no sentido de concentração de poder no Estado, também gerou um caráter sombrio em <<toda>> a sociedade brasileira.
Na área política criou-se a figura do <<politicamente correto>>, que por si mesma, já era uma deformação <<da deformação>> criada a esse propósito da mudança de atitude do brasileiro, mudando também o seu caráter, mais precisamente do brasileiro das “classes falantes”, onde um “roubo literário”, sem a menor consideração ou menção ao autor, até para sacrificá-lo no meio profissional de maneira geral, matando-o, não de fome, nessas circunstâncias em que vive o país, ainda com boa distribuição de alimentos, mas pelo isolamento ..., passa a ser uma rotina política, nas Aldeias.
Esse “evento doentio” de “queima de reputação ou isolamento” passa a ser uma <<obrigação>> dos pequenos “espiões”, quando sequer imaginam que cumprem esse papel, à mando de empresas de mídia, no contexto de uma moderna “ditadura de comunicação” a partir de agentes empresários intimamente ligados à toda-sorte de eventos, como os que foram ditos um pouco acima, e que acabam por lapidar a economia segundo esses interesses (Parceria Público Privada – Terceirização).
Por isso, a atual ação econômica, deste o Brexit, Donald Trump, Bolsonaro, “cutucam” feridas cuja chaga atinge a todo o País. Veja as reações brutais dos <<governos>> do Nordeste, pela segunda vez, a primeira, (no período de pós-guerra) acontece na fase da industrialização do país, quando tiveram a melhor das oportunidades de se tornarem o carro-chefe, da distribuição de mercadorias para todo o país, acima da linha do Sudeste.
Ainda com relação ao “roubo literário” é importante ressaltar que além do mau-caráter <<do meio>> que faz isso e que toma para si uma oportunidade (de promoção pessoal em nome de outros, que têm que ignorar) e, por um tema que todos sabem ser de observância mundial e tão antigo quando o próprio “lixo”, está o fato, que para fazê-lo – o roubo literário –, de alguma forma é preciso denegri-lo, rebaixando mesmo, a origem da informação e sonegando-a à quem de direito (as categorias profissionais que envolve o tema), então, cria outro fato em-cima do fato, ou seja, interpreta a informação original, a que rejeita, segundo aquilo mesmo que a “empresa de comunicação” (leia “ordem política”), acredita seja do seu interesse, político, econômico Et cetera. Politicamente correto. Obviamente, isso vai de encontro ao “objetivismo da comunicação”, que neste caso é soberbamente ignorado, com, ou sem diploma. E precisamente isso causa um vácuo na comunicação, tornando-a insubstancial e redundante de um mesmo modelo de “jornalismo” estático, insubstancial, para temas de economia, em especial, quando a política insossa, faz o resto.
Trocando em miúdos esse último parágrafo ..., na indústria, todos conhecem o termo “o pulo do gato”. É algo, mais ou menos assim, todos copiam o mesmo “modelo de máquina”, que seja uma bomba de água, mas, sempre há um desses modelos que é melhor! O porque é melhor é precisamente, “o pulo do gato”. Exatamente o mesmo acontece com o “roubo literário”. Quando por exemplo, o texto original, diz a respeito das formas de se concretizar uma ação econômica (na Aldeia). Para o bem do povo, o bem da economia, o capital de circulação Et Cetera. E, no entanto, apesar de isso parecer claro, é claro, que isso não é claro, do por que não pode ser feito; uma simples discussão na Aldeia de formas alternativas e viáveis de produção. Uma discussão, não como é feito um manual de máquinas, que obviamente foi feito após a forma acabada da máquina, portanto, infalível.
A ação econômica de um processo de produção tem várias nuances: a produção, a matéria prima, a economia, o fisco e a política, bem, o inferno está completo.  Mas a sugestão do autor do texto original é a discussão pública da viabilização ou não, da ação econômica que ele acredita possa melhorar substancialmente as relações sociais e diz como fazê-lo no plano do capitalismo e de forma natural e só neste ponto ..., as coisas se perdem, desde a inflamação de um contexto econômico no âmbito do Estado. E isso, tem que ser “camuflado” pelos meios de comunicação e mestiçado por outras formas insubstanciais: “olha no Japão é feito assim”, ou seja, é muito real o que diz o texto original – roubado e oculto o autor – “nós em nossa arrogância de proprietários dos meios de comunicação sabemos disso”, “isso até existe (uma boa possibilidade de melhoras)”, mas, não aqui, onde sobrevivem, os ranços e doenças morais, como pragas sobrevivem nas lavouras, aqui existem outras determinações políticas e econômicas.
Bem, nestas “alturas”, o leitor já deve ter percebido que estamos muito além do capitalismo, da concorrência, da democracia ocidental Et cetera. É o que chamo de “capitalismo de Estado” e o mando autoritário das Corporações mistas, estatais e privadas. Mas como isso acontece no município, na Aldeia – essa é a questão original, proposta no início do texto, na “face municipal” – e, segundo as duas definições basilares de economia a Marco e a Micro: a Nacional/Internacional e na Aldeia.
Como essa proposta de discussão acontece na Aldeia, para a Aldeia é natural que, no contexto do autoritarismo que os donatários da Aldeia liquefeitos em suas mordomias e vantagens, é natural que não enxerguem nada além deles próprios, mesmo que a realidade diga o contrário. É quando fogem para o abstracionismo de “super-obras”, financiadas com dinheiro público. É algo, que está além de seu alcance de visão. Assim sendo, reagem brutalmente se negando a discutir alternativas que possam melhorar a situação na Aldeia. E apelam aos argumentos da Macro-Economia, que neste caso específico – de uma Aldeia em especial – estão enraizados em uma visão econômica de uma economia de Estado, portanto, conflitante com a atual Marco visão econômica do atual Presidente da República e os acordos com os EUA e Europa. Logo, negam-se à discussão e incumbem seus porta-vozes de anunciar a sua “resolução”. Ora, seriam <<suas>> resoluções? Teriam capacidade para isso? Obviamente, não!  

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