Agência do Trabalhador e, Reciclagem Industrial
Agência
do Trabalhador e, a Reciclagem Industrial
Ao Prefeito de Foz do
Iguaçu
"Sempre as
mesmas vagas", disse o E.D., quando olhou o site da "Agência do
Trabalhador de Foz do Iguaçu". Ora – você diria –, é apenas um comentário,
porque não achou nada que lhe dissesse respeito, àquilo que ele acredita que
poderia fazer et cetera. Digo, quando na verdade, ele poderia exercer mais de
50% daquelas funções “em cartaz”. Mas, como, você poderia aceitar uma função,
quando dizem: “você tem que ser homossexual, para cantar a música “Lula meu
bem, meu mal”?
Na entrada (...), do
site da Agência do Trabalhador, você vê a foto de trabalhadores felizes, por
terem o "seu emprego garantido" e poder “ajudar o próximo”. Não
imagino como fizeram a seleção dessas pessoas, talvez por simples, simpatia no
meio, político. Agradar ao público e conquistar a sua simpatia e não se
responsabilizar, pelo malvado empresário. Diria, confuso empresário!
Mas há algo de estranho entre o que disse E.D. e a
fotos que apresenta o site. Há um vácuo
de realidade entre aqueles que procuram
uma ocupação e aqueles que se propõe
a oferecer empregos. Ou seja, até você ir à agência, pegar uma ficha, ser bem
tratado e ser chamado no balcão, as coisas parecem promissoras. Tanto quanto
aquela figura proeminente na sociedade que arruma os melhores empregos para o
filho sem experiência alguma de nada! Há uma esperança, criada na forma, da
recepção. Mas, ao ver a "lista da morte" digo, a lista de empregos,
todos os sonhos se desvanecem.
Por exemplo, tinha um
jovem, possivelmente desses países de refugiados de língua portuguesa, que
buscava um emprego na área de “ar condicionado” (refrigeração). Bem, realmente
não tinha nada, na lista, com relação àquela especificidade. Mas tinha, com
relação, a “ar condicionado de veículos”. E tanto a agência, quanto o
“empregador” e o sistema produtivo, em tese, não souberam como integrar a mesma função, que é o fundamento da “refrigeração”,
para uma residência e, um veículo. É a diferença entre apertar parafusos e
tubulações e buracos na parede e tubulações! Convenhamos desde Aristóteles, se
sabe que o ser humano é um imitador por excelência.
Creio, que a Agência
do Trabalhador, pública, subsidiada com impostos,
no contexto de uma legislação do trabalho decadente, ineficiente e eternamente
provisória (CLT), como é o regime de aposentadoria
criada desde Getúlio, creio que a Agência do Trabalhador, "atire no próprio
pé" quando se presta a um serviço, para o qual não pode ter capacidade funcional na base, quando se presta a
oferecer emprego e menos ainda, autoridade
moral empírica, experiencial, junto às empresas e, os modos de produção sob o <<tacão>>, rigoroso e espoliativo dos
impostos, alugueis, concorrência, corporações, monopólios e, da CLT.
E, de sobra, uma
conjuntura política de oposição ao
capitalismo, que os colocam “aos empresários”, como reféns amedrontados, na contrapartida de associações e
alianças espúrias, onde o peso da falsidade, dessa suspeita amizade, recai na
sociedade e se mostra de forma tacanha em uma Agência do Trabalhador! Ora, isso
não é real é artificial do começo ao fim.
Quando os jovens no
balcão da Agência, falam de profissões que nunca exerceram e outras que se quer
imaginam que existam (surfassagem) na sua
cidade e, na área de produção e
que, <<não aparecem>> precisamente, pela
caducidade do que restou da “cópia”, do princípio de industrialização do
Brasil, com as multinacionais. Há uma contradição. De fato, teria que ser um sistema de produção e, especialização das funções técnicas e
não, especialização da pessoa, com capacidade natural de aprendizado, de
uma rotina. Obviamente, estão “viajando na maionese”, repetindo o que, lhe
mandaram dizer!
O sistema de
“empregos”, não tem autoridade
moral para normatizar as diversas profissões, em um patamar aceitável e realista, o que é visto em outro comentário: “É
preciso experiência para ser faxineira? ”. Claro que sim, para você não
confundir ácido, com suco de limão! Mas isso é óbvio e cabe à especialização do
trabalho, como acontece em países civilizados, onde se usa um pano e produtos
para cada tipo de cômodo. Da forma atual essas pobres criaturas, respondem por
uma profissão que oferecem ao incauto, pelas quais a pessoa no balcão responde
e nem acredita naquilo que faz. Agora, esperar a solução honesta e leal disso,
em um ambiente, onde o proprietário – no sentido de quem tem o dinheiro –, é o
próprio administrador para economizar dinheiro e se incomoda gravemente, quando
uma zeladora usa luvas – quando, segundo palavras do empresário –, “mora na
favela e nunca viu luva, agora só quer trabalhar com luva”. Obviamente há uma distorção em todo o resto, inclusive nos
títulos das profissões e principalmente, no chamamento de novos funcionários,
ou deveria dizer: macacos?
Convenhamos que essas
funções <<especializadas>> nessas empresas decadentes, elas não existem. Seria a diferença entre
tirar um chapa de aço de 2 toneladas na carroceria de um caminhão, com uma
“ponte rolante e imã”, ou “cinco pessoas com alavanca! ”. Claro que o exemplo
da reciclagem de lixo é mais gritante, mas, nos satisfaçamos por aqui. E isso é
tão flagrante nesses países atrasados e empresários “herdeiros”, que eles, se
obrigam, pela própria ignorância, a contratar pessoas para suprirem essa demanda, do que não sabem e exigem que o outro saiba. O que, segundo
a experiência das multinacionais, seria próprio de administradores de empresas, para organizar a demanda no aspecto técnico
e não humano, jogando nas costas das
pessoas, a própria incapacidade organizativa do processo produtivo. E essas
más ações são sombreadas por órgãos
como o Sebrae, Sindicatos e Acifi’s, da vida, que também não cumprem o papel
que deveriam cumprir, por renegarem o que foi, no passado, o princípio de
“administração de empresas”, mostrado pelas grandes empresas e a constante
atualização, como um médico deveria se atualizar com revistas especializadas.
Bem, quando chegamos
nesse ponto, vemos que isso é uma irrealidade para uma sociedade que odeia o conhecimento e improvisa porque
improvisada é, da maneira mais superficial possível, para satisfazer a própria ignorância daqueles que se dizem governantes
de um país, a partir de um município perdido no continente, que ao ouvir sobre
uma reunião do Foro de São Paulo entre os dias 25 e 28, de assalto ao
presidente da república, se finge de morto, para comer o coveiro.
Como ser um
agenciador de empregos e ter a audácia (no processo de seleção), de cobrar
especialização dos outros, quando ele próprio não a têm, pelo simples fato de a
“especialização” ser uma falácia, para encobrir a verdadeira falta de dinheiro
no mercado, própria da incompetência de gerenciamento de um modelo de economia
deteriorado, pela simples interveniência política econômica. Quando chegamos ao
absurdo de opor empresário a empregado, por simples interesses políticos. E não
há como negar isso, pois esse tem sido o papel daquilo que se convencionou
chamar de sindicato, considerando
mesmo, que ele, o sindicato, jamais
teria a capacidade organizativa das profissões, desde o princípio da
organização dos modos de produção e a especialização da produção e, mercado.
Obviamente que os
sindicatos, que poderiam ter uma nobre função de desenvolvimento econômico
nacional, desviaram o rumo do sindicalismo para o viés socialista, precisamente
aquele, que nega o capitalismo por princípio, logo nada de bom, poderia
acontecer, como não aconteceu e criou empresários com um caráter, não sovina
necessariamente, mas amedrontado e arrogantemente cético.
Existe uma culpa, porque há um delito contra a pessoa, muito maior do que esse “fetiche do racismo, homofobia et cetera”, que tanto divulgam, que aliás servem também para ocultar a realidade que é o fato do <<impedimento ao trabalho>> sob o pretexto de uma “profissionalização inventada, inútil e corporativa”, na maioria dos casos, e que nunca se fez de rogada, nas grandes empresas.
O que nos leva à
educação apregoada pelos defensores do socialismo, que
através de corporações do Estado e autarquias, criaram “fantasmas”
profissionais, simplesmente, regulamentando profissões na área intelectual. É
possível ver esse absurdo intelectual, de uma má intelectualidade na propaganda
dessas funções no “Linkedin” (uma espécie de comunicação subliminar, de agência de informação, que não é para acontecer ...), uma página tipicamente estereotipada com funções
absolutamente artificiais, mas que cumprem a função de limitar ostensivamente,
a concorrência. Um bom exemplo disso é a ação do Sindicato dos Jornalistas no
Paraná, dirigido pelo partido comunista brasileiro.
Para finalizar
gostaria de criar uma figura hipotética é claro, mas que, a base, no
fundamento, existe e é real e está necessitando urgentemente de uma ação
econômica, também de governo, como um provável investidor de um investimento com retorno a médio prazo (três anos) e,
sem interferência política. Na verdade, nem sei para quem? falo isso.
Antes, vejamos o
seguinte quadro, existe uma proposta de se criar um parque tri-nacional, isso é
hipotético e as bases também o são. Se acredita que com a criação do parque, se
crie 4 a 6 mil empregos. Mas, não dizem quem irá pagar os salários (os impostos
– uma impossibilidade econômica no capitalismo). E com que dinheiro se
construirá o parque: “iniciativas privadas, estado ou ambas? ”. Da mesma forma,
existe outro projeto hipotético, da construção de uma 3ª. ponte em Guaíra, para
a soja (Paraguai e China) e certamente, a construção não será feita com dinheiro das empresas (...) dos países
em questão.
Com tanto recurso, recurso de uma mão única na esperança que o mercado internacional reaja
favoravelmente, então, porque? não investir um centésimo desse montante de capital de impostos, em negócios privados na cidade? Considerando que o Capitalismo foi
conspurcado por monopólios e corporações e temos um grave problema de
desemprego, escamoteado – em parte –
por profissões hipotéticas e artificiais, de seleção das classes, digamos,
estudadas que ganharam um diploma por cortesia da ignorância e estratégia
política de quem o ofereceu, nas condições, da realidade econômica, em que o
fez e que valorizou a corporação educacional na contramão da vida do estudante,
que perdeu seu tempo dedicado a um estudo (de quatro anos) e agora, não
encontra ambiente de trabalho e, justamente, como consequência o aumento das
escolas para ensinar sobre um trabalho que não existe no mercado, ou que existe para
algumas poucas pessoas, herdeiras do ambiente estatal e correlatos.
Ora, qual a
dificuldade em organizar e mobilizar as centenas
de metalúrgicos da cidade em um único
projeto voltado à reciclagem
industrial das matérias primas e na sequência, deixar acontecer, o que a
Agência do Trabalhador, chama de empreendedorismo ..., que eu chamo de criatividade produtiva, mediante um
mercado consumidor em uma cidade onde o “capital de circulação” é, uma
realidade. E que, no momento não é a nossa. Mas pode mudar, assim como o
dinheiro tirado do turismo da cidade, fez movimentar o MST, por longos anos.
Obrigado.
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