Executivo, Legislativo e, o IMETRO
Executivo, Legislativo e, o IMETRO
A questão mais importante levantada ontem (0907) no Parlamento Municipal se refere
ao Capital de Circulação no
Município. E ela aparece ao público,
através de uma Comissão de Investigação (processante) aprovada por cinco
vereadores, 1/3 da câmara, quando diz a respeito da instalação de lâmpadas LED
nas principais vias do município.
A situação acontece de duas maneiras: uma, a compra da lâmpada, onde parece não haver
nenhum questionamento com relação do preço das lâmpadas, possivelmente de
origem chinesa. A segunda situação, esta sim, é questionada e o questionamento se
refere à empresa que ganhou a licitação para a instalação. A diferença
de valores entre a aquisição da
lâmpada e a instalação (postes, fios, conectores, trabalho manual, CLT, ICM,
ISS, transporte etc.) é muito significativo.
E já contempla o Estado com impostos,
sendo empresa local, ou não.
A próxima questão, segundo a CPI, seria
porque as empresas (uma média de 6 delas) da cidade não tiveram a preferência
da instalação? Considerando que sejam muitas vias e muito serviço. Essa foi a
pergunta feita aos representantes do Executivo na câmara. A resposta, quase mágica,
“típica” de uma “caixa de pandora”; que entre outras Leis e regulamentações,
acumula mais de 5 mil leis tributárias, foi que estas empresas da cidade não
teriam o “Selo do IMETRO”.
Evidente que isso encerrava a questão. O
custo disso ficou por conta do Capital de
Circulação, que sai dos impostos
pagos no município e que vão servir
para pagar salários e bens em outros municípios, além de piorar um pouco mais o
setor privado que trata desses
trabalhos. E isso acontece em nome de
uma instituição do próprio governo.
Digo, porque não resolveram a questão do IMETRO? Ora, se uma empresa (são 6
delas) se presta a esse serviço, de instalação de postes em vias públicas, de
alguma forma, ela já foi avalizada pela engenharia,
a questão do IMETRO, seria apenas uma formalidade, que diz mais a respeito, ao material empregado, do que a forma, de o
empregar. Quer dizer, isso poderia ser resolvido de forma diplomática, entre os órgãos
técnicos da prefeitura, as empresas e, o IMETRO. Considerando em especial a
crise de Circulação de Capital que
vive o comércio na cidade. Uma crise que
chega a ser facilmente identificável a
olho nu especialmente no Centro da Cidade.
Evidente também, que esse não foi um caso
isolado, houveram outros casos com
semáforos, câmeras, parquímetros Et cetera. E não há culpas, é a sistemática das leis que são punitivas e
autoritárias e não necessariamente, iguais para todos, considerando o cadastro
das empresas: grande, média, pequena.
Se há algo estranho e certamente há, isso caberia ao poder político local
resolver de forma diplomática, junto ao setor
privado (a origem fundada da movimentação de recursos), para que a própria
cidade conquistasse o seu, digamos, “diploma” do IMETRO, ao setor técnico da
engenharia no município. Convenhamos, nesta gestão, esse mesmo modelo de casos,
já é um quarto ou quito caso e, se as empresas que trabalham fincando postes e
esticando fios não tem o “diploma do IMETRO”, quem garante que o Executivo e o
Legislativo tenham a capacidade legislativa de governar para o bem da economia
local?
Considerando as eleições de 2020, talvez
fosse o momento oportuno para se dar atenção redobrada ao “Setor Privado”,
incentivando-o mesmo, a investimentos em negócios de negócios na cidade. Como
disse um vereador com relação ao esforço do legislativo, aparentemente
inglório, segundo o legislativo, em receber 149 milhões de duzentos e tantos
milhões de IPTU ..., para investimentos.
Ora, o aconselhável é que esses “investimentos” o sejam na cidade e circulem na
cidade na relação entre impostos e dinheiro no bolso das pessoas, até para que
possam pagar impostos.
Comentários
Postar um comentário