Que Economia, nós temos?
Que Economia, nós temos?
Sabe porque estou
insistindo em falar sobre economia? Bem, são alguns motivos: uns banais (da banalidade que fazem da vida
das pessoas), outros artificiais (da
miragem da areia no deserto, da televisão) e outros substanciais (economia). Repetindo: banais, artificiais e
substanciais.
O primeiro, a que chamo de
banal é a ação política feiticeira,
não essa política pequena do Município, preocupada com coisas rotineiras e
cargos, mas uma ação política desde, por exemplo, a ONU, pelo viés do Foro de
s. Paulo e a sociedade Fabiana, que controla os diretórios dos partidos e que
não é público. Atua nos bastidores, nos encontros furtivos da política Municipal,
Estadual e Federal. É o que faz com que alguns vereadores tenham projetos esquisitos, que nem o próprio “vereador”
sabe, de onde ele triou isso e o
defende como pode e geralmente pela sua aparente insignificância é aprovado.
Não fazem ideia de que o projeto é <<um germe>>, que será usado. É
uma estratégia política muito usada pelo comunismo. E tivemos muitos exemplos
disso. Eventualmente esse processo
político insosso, ele se obriga, de tempos em tempos pela perda de credibilidade
social, a se embriagar de emoção política superficial que parece movimentar o
Município sem dar um passo no rumo da realidade. Ou, como uma corrida de Sísifo: um passo à frente, dois atrás. Para esse teatro de reconquista da
credibilidade, se usam de pessoas do meio político ou não, quando, o que fazem,
por muitas vezes, parece ser um teatro cujo final todos imaginam. Quem não sabe
que vivemos em uma conjuntura política “transformista? ”. É quando entra em
ação a artificialidade dos “meios de comunicação”, que não aceita nada que seja diferente daquilo que convencionou chamar
de “jornalismo” diria, “jornalismo do partido”, e precisamente, quem
convencionou isso foram essas organizações das sombras, desde as universidades
de “jornalismo”. Quem não conhece a história da OAB, que é tão legal quanto é
ilegal as Centrais Sindicais, o MST etc.
Mas o terceiro motivo ele
é tão evidente, que todos sabem, porém, graças ao primeiro e ao segundo fatores,
de um torpe abstracionismo da realidade: um “muro de Berlim tupiniquim”, que
Bolsonaro está tentando derrubar ..., eles sabem, mas não <<ligam>>
as coisas, quando o <<silêncio>> e a confusão mental parece lhes dar
um ar de espanto permanente, que incita a imaginação no mesmo contexto dos
meios de comunicação: uma imaginação tipicamente fotográfica em preto e branco
sem nenhuma profundidade analítica ou poética. É muito simples. Todo
empresário, todo autônomo, todos esses, além das classes falantes, quase geral,
<<encaixam>> seus filhos no Estado Municipal. E isso se repete em
todos os municípios: no governo, no Estado Municipal, nas estatais, ONGs,
partidos, sindicatos, associações etc. Sempre com um vínculo estatal.
Agora, imagine. O sujeito
é funcionário público tem um salário <<sagrado e vitalício de 20 mil
reais>> e mais uma série de mordomias e no final do ano as coisas se multiplicam ... porque esse sujeito não ousa abrir negócios privados? Ou se
tornam acionistas de empresas privadas ou do Estado. Ora, porque eles sabem
coisas que não sabemos e isso é um trunfo.
Às vezes conversando com
empresários a impressão que me passam e até falam, é que estão apenas “ganhando
tempo”, mais tempo em seus negócios e obviamente nem um deles, assim como o
governo, jamais comentam sobre <<emprego>>, fingem com Agências de
Trabalhadores, mas isso está no contexto do teatro, e insistem na CLT, que deu
tão certo para esse desfecho dramático no setor privado. Não, que o Estado não
terá a sua resposta igualmente dramática.
Um grande germe plantado
foi a PPP e a terceirização e ninguém se incomodou com o sentido disso. Os
sindicatos ficaram preocupados com a <<terceirização>>, que
acreditavam ser substituição de sua categoria por outra de outro sindicato e não
se deram conta de que, devido a lei da micro-empresa, as grandes empresas já
tinham se subdividido, entre a grande e as pequenas na própria empresa. A PPP
agia junto às corporações: Odebrecht, Grupo Gerdau, Bancos e as terceirizadas,
juntos aos municípios, no lixo, no transporte etc. Na verdade, uma pela outra e
outra, pela uma. Cujo o objetivo é o Estado dominar completamente o sistema
econômico e então chegaremos a uma Venezuela pela porta lateral. O objetivo dominar
a economia pelo viés político. E absolutamente não, pelo “livre mercado”.
Claro, o Estado e as corporações e os monopólios, vão se fundir. Veja o caso
único da Estatal Itaipu (ao menos do lado brasileiro). Ela não se considera
mais, uma Estatal, mas, binacional. Em tese, nem o Paraguai, nem o Brasil,
mandam na Itaipu, então, quem manda? Isso você quem deve dizer!
Você pode não concordar,
nem eu concordo, mas, é o que acontece! Quer queiramos ou não e, é só abrindo
um espaço nos assuntos econômicos e não, políticos, que você verá a realidade
nua e crua e vai entender melhor, porque a tragédia brasileira tem aumentado.
Se é que isso lhe importa, o que francamente, não creio. Jamais você agiria
sobre aquilo que não vê. Mas, infelizmente quando você vê já é tarde demais.
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