Chico Brasileiro pede Socorro
Chico Brasileiro pede
Socorro
Enquanto a câmara
municipal – em sua maioria –, encharcada de assessores
papeleiros, arquivistas e curiosos que não tem a noção do que estejam fazendo ali
como são os três macacos bíblicos e, vereadores
de sessão, que folgam nos dias entre as sessões para recuperar o folego
enquanto se animam para o programa da 3ª. ou da 5ª. feira ..., enquanto a
câmara municipal finge estar preocupada com os buracos nas ruas (...) ou, com a
“dança dos vereadores substitutos” ... dando a isso, mais valor do que a situação de calamidade pública que vive a
cidade por falta de “capital de circulação”, nos bolsos das pessoas ...
O prefeito, com uma
perícia política que lhe é peculiar como douto brasileiro, toma a dianteira e
dá o seu recado certeiro de Prefeito, à cidade:
1 – No dia 10 de abril o
Prefeito Chico Brasileiro, em matéria no único jornal diário da cidade, e
mantido pela prefeitura e alguns empresários, disse que <<São 351 prédios
da prefeitura! >>. Ele disse 350 na verdade, mas nestes dias inauguram
mais um. C. Brasileiro, não disse para quantos funcionários e também não disse
quantos são próprios e quantos são alugados, mas disse que todos são mantidos
pelo município (impostos) e por isso estava criando um plano para reduzir os
custos de luz e água. E, não disse sobre o volume de funcionários ou sobre
quais os galpões e prédios são alugados, não, por não saber, obviamente, mas
pelo que ele acredita que seja educação ou, diplomacia. Afinal, a locação de
prédios é para salvar investimentos que pararam no tempo? E eles continuam
fazendo prédios para alugar salas ... E isso, não é uma espécie de especulação?
Hoje, coincidentemente (2ª. coincidência) dia
01 de julho, a RPC comemorou mais um aniversário e, em um desses momentos, ela
se refere à <<educação para entrar na casa das pessoas, através da
televisão>> e foi um tanto enfática com relação a isso, sugerindo ou,
dando a entender que a concorrência (mesmo a internet) usasse de algum apelo
emocional (baixaria), o que é próprio da baixa
política, que por exemplo, ousou comparar
as manifestações a favor do presidente da república a outras, de uma oposição enrangée, nervosa e paga para sair às
ruas. (Recentemente o MST cobrou 250 mil reais, para fazer uma passeata). Dessa
forma, essa “educação” seria como dizer aos malucos de um manicômio, que eles
são normais, os outros de fora é que são loucos. Acreditando nisso, ficariam em
“estado de complacência”. Bem, isso não
ofende ninguém é apenas uma citação curiosa e que já foi muito usada.
De outra forma, a educação
tem o seu limite quando fere outras pessoas. Ora, se em cada prédio desses
tiver 100 funcionários, são 35 mil funcionários sustentados por impostos. E de
onde vem os impostos, senão do trabalho produtivo? Os impostos dos
atravessadores, enquanto atravessadores, tem outro caráter, diferente do
imposto produtivo. De outra forma, o imposto produtivo tem de onde tirar
recursos extras, com o volume de matérias primas ricas, com que mexe. No caso
dos atravessadores, são apenas revendedores, quando o mercado (compra e venda)
favorece e quando, há um capital de circulação destinado ao mercado de consumo.
Ora, sabemos que na cultura, no tabaco, na saúde e educação esse capital desapareceu nas mãos de
corporações e nas leis que favorecem
a concentração de capital, por
exemplo, nas mãos de empresas municipais de cultura. Então, você foi muito
educado com a categoria dos presidentes de institutos de cultura subsidiados
por impostos, às custas do salário pago nos empreendimentos privados, de fora
da categoria de artistas! Bem, não diria que isso é educação, mas, cinismo e
ignorância dos fatos: a bolha da crise econômica, que você ajudou a criar.
Claro que mesmo assim,
muitos preferem a <<bonança informativa>>, afinal “o que os olhos
não veem, o coração não sente”. E diria, “e tudo continua como antes, no
quartel de Abrantes” enquanto isso, a cidade vai ficando acinzentada, mas,
colorida no mundinho das “pessoas educadas”.
2 – Um segundo caso de
Socorro, mais recente, que novamente o prefeito se fez ouvir, foi com relação a
gravíssima situação da saúde no Brasil e em Foz do Iguaçu. Na verdade, há uma
situação insalubre, que por educação e diplomacia não se tem o habito de esclarecer,
à público. É a questão de outros 7 municípios e dos brasileiros que vivem no
Paraguai, produzem no Paraguai e que buscam atendimento em F. do Iguaçu, com
uma população avantajada e boa parte desempregada e idosa. Pois bem, não
tratamos aqui de pobres criaturas como eu e possivelmente você, mas, tratamos
de governo. Ora, o governador, que a princípio repassa verbas para saúde, não
reconhece as 7 cidades e os brasilguaios. De outra forma o governo municipal,
por educação política, procura sanar esses problemas assumindo-os e
pulverizando-os no volume de pacientes que se confundem, assim como são
confusos os atendimentos entre situações de gravidade ou não! A questão surge,
de uma reportagem sobre a “espera de uma operação”. Que em um caso, chegou a 10 anos de espera,
em outro, mais comum dois anos. Claro, que o caso de 10 anos, se perdeu na
papelada ... quando a reportagem os lembrou rapidamente e solucionaram isso.
Assim sendo, e nesse clima de apreensão, o prefeito C. Brasileiro foi enfático
ao dizer que, as operações estavam andando, mas que, o volume de acidentes de motos e carros atrapalhavam todo o
cronograma, considerando que são casos graves e que tomavam a frente das
operações pela urgência et cetera.
Só posso dizer que,
se houvesse um transporte de massas apropriado, o que não seriam somente ônibus ..., talvez diminuíssem drasticamente o
uso de veículos automotores, da mesma forma, se criassem trabalhos dignos na
linha de produção – por exemplo, enlatados de peixe etc. – talvez muitos
motociclistas abandonassem essa função que lhes foi dada – com máquinas-motos –
para transportes inúteis em sua maioria ..., como são, os funcionamentos dos
mercados aos domingos e feriados! Se é que me entende!
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