Jornal do Comércio Foz e os Temas
Em torno dos temas do Jornal do Comércio Foz
Creio eu, que seja do interesse
da sociedade comercial e de seus funcionários, por exemplo, que se <<amplie
a discussão>> ao nível público, sobre a eleição de 2020 para prefeito e
vereador. Particularmente, tenho visto candidatos alucinados que já vestiram a
fantasia do “salvador de tudo”. A ideia é criar um ambiente cultural para que
os [candidatos a] vereadores se interessem pelo comércio e as dificuldades que
a empresa privada - não corporativa -
tem encontrado. Não só, problemas nos “assaltos, roubos, insegurança”, coisa
própria de um ambiente bárbaro, mas também nos impostos, e dificuldades, que dirá,
da insegurança no transporte de mercadorias de um estado para outro, além de
uma legislação trabalhista mais que atrasada punitiva e absolutamente
anti-trabalhador. A empresa corporativa - de maneira, corporativa em geral, é
uma saída estratégica dessa própria
situação econômica - insegura ou sob pressão, fiscal e trabalhista [no sentido
de um trabalhismo afetado pelo estatismo e suas vantagens e o custo disso, nos
impostos].
Quando criam as
corporações se safam da pressão dos impostos e criam poder junto à política e
judiciário. Mas, fazem isso e têm um poder midiático, quando não abrem, o próprio
meio de comunicação ou se aliam a ele ..., por um tempo (anos), até atingirem o
seu limite para a cidade. Depois declina. Esse processo desde o começo agrava a
situação do outro, não corporativo, afetando diretamente os empregos e pior, a <<perspectiva>>
de investimentos brancos (sem o
dinheiro público), que é o que interessa ao capitalismo.
São vários exemplos
disso, mas vamos citar apenas três com três modalidades: o
primeiro, são as corporações de educação (do estado e privadas) que inibem as
escolas emergentes e excelentes potenciais professores, por vocação; segundo, com outra modalidade, são as construções
de prédios como forma de <<alugueis de salas>> que concentram, o
difícil capital conseguido durante o mês, pelos locatários. Estou falando
apenas do aluguel, não entro no mérito do condomínio e o imposto predial. E terceiro, O uso de frações do salário do empregado, a título de subsídio e auxílio para fechar pacotes com grandes empresas de alimento, transporte, saúde etc.
Como disse, são temas a
serem discutidos, publicamente. Uma evidência de que esse modelo de economia de
Foz do Iguaçu <<se cristalizou>> e precisa do dinheiro de
impostos, pude perceber em uma empresa que tem ligações políticas e só por
isso, ainda resiste. Não vou dizer o nome porque não é disso, desse aspecto policial
que deve tratar o JC Foz. Basta saber que a empresa só subsiste pelos alugueis,
que sustentam os salários dos trabalhadores da grande loja, nos períodos difíceis
do ano.
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